Alunos premiados:
15 de dezembro de 2011
Alunos da escola Bispo são premiados em concurso
Alunos premiados:
20 de novembro de 2011
Africanidades 2011
23 de julho de 2011
Amy Winehouse Found Dead
"Police were called by London Ambulance Service to an address in Camden Square NW1 shortly before 16.05hrs today, Saturday 23 July, following reports of a woman found deceased.
On arrival officers found the body of a 27-year-old female who was pronounced dead at the scene.
Enquiries continue into the circumstances of the death. At this early stage it is being treated as unexplained."
Last month, Winehouse canceled her European tour after a performance in Serbia where she seemed completely out of it.
She was 27.
19 de julho de 2011
Indicação de leitura: Como e por que ler os Clássicos Universais desde cedo
Nada mais certo. A leitura deve ser uma ato de prazer, de contentamento, de cumplicidade. O leitor precisa se entregar ao livro, explorando-o, decifrando-o, apaixonando-se. Segundo a autora, a leitura é “um transporte para outro universo, onde o leitor se transforma em parte da vida de um outro, e passa a ser alguém que ele não é no mundo quotidiano.”
Em ritmo de conversa, chegando a dar a impressão de que conhecemos Ana Maria Machado de longa data, "Como e por que ler os clássicos universais desde cedo" nos insere em um mundo de fantasia e aventuras. Dividido em capítulos pontuais, a autora inicia sua jornada versando que um clássico permanece sempre atual, perene, longe da efemeridade de escritores superficiais, que entendo muitas vezes serem produtos da mídia e da propaganda. Versa sobre os clássicos gregos e sua influência em outras obras, tal como fez de forma magistral Monteiro Lobato em O Minotauro e Os Doze Trabalhos de Hércules. Fala sobre a Bíblia e as lendas do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda. Sobre O Senhor dos Anéis (J. R. Tolkien), e o magnífico Dom Quixote de La Mancha (Miguel de Cervantes), que com suas aventuras “questiona o certo e o errado, o direito e o torto, mas também faz com que nos emocionemos com a dimensão da solidariedade humana e da compaixão pelo semelhante, com a sede de justiça e a ânsia do bem.”
O livro ainda aborda os contos de fadas, em grande parte histórias passadas de geração para geração e que depois foram compiladas em antologias. Nesse campo se destacaram Charles Perrault - que imortalizou Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, Cinderela - os irmãos Wilhem e Jacob Grimm e Hans Christian Andersen, talvez o mais importante de todos, conhecido como o “pai da literatura infantil”.
O texto também faz honrarias a autores como Jack London (Caninos Brancos, Chamado Selvagem), Robert Luis Stevenson (A Ilha do Tesouro, O Médico e o Mostro), Rudyard Kipling (O Livro da Selva), Alexandre Dumas (Os Três Mosqueteiros, O Conde de Monte Cristo), Daniel Defoe (Robinson Crusoé), James M. Barrie (Peter Pan), e Lewis Carrol (Alice no Pais das Maravilhas). Fala da importância de Mark Twain, Edgar Alan Poe, Arthur Conan Doyle, Charles Dickens, J. D. Salinger, H. G. Wells, George Orwell e Aldous Huxley. Entre os brasileiros, destaque inquestionável para Monteiro Lobato com Reinações de Narizinho e o fantástico universo do Sítio do Pica Pau Amarelo. Enfim, extensa é a lista de autores e livros citados por Ana Maria Machado.
A autora igualmente atenta para a forma que devemos ler, para a qualidade de nossa leitura. Não basta apenas passar os olhos sobre o livro, de maneira despreocupada e desatenta. É necessário uma leitura contextualizada, uma leitura crítica. Devemos reter na lembrança as aventuras e informações passadas pelos livros para que possamos evoluir e nos tornar mais humanos, sociáveis e intelectualizados. A leitura é indispensável. Povo que não lê é povo submisso, engessado.
Um livro agradável, devendo ter destaque em todas as bibliotecas nacionais, seja pela riqueza de informações ou pela capacidade de incentivar a leitura e importância dos clássicos na juventude brasileira.
Como e por que Ler os Clássicos Universais Desde Cedo, de Ana Maria Machado
Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, 145 pp.
Fonte:http://resenhas-literarias.blogspot.com
Almost on vacation
Como o tempo é corrido, só agora consegui postar a foto tirada nos últimos dias de aula!
E essa é para as meninas da 7a. série B da escola Bispo, de Jundiaí. Beautiful girls!!!
Kisses and nice vacation for you all!!!
12 de junho de 2011
Como é difícil encontrar um amigo sincero

"Hoje em dia, é difícil encontrar um amigo sincero. As pessoas ficam cada dia mais hipócritas, falsas e mentirosas - não de propósito: a vida as torna assim.
Pois bem, que paradoxo! Tantas pessoas insinceras no mundo, e tudo o que se precisa é de um amigo de verdade. E esse amigo verdadeiro está tão perdido naquelas mentiras que, no fim, nenhum dos dois sabe o que é preciso: ajudar ou se ajudado.
A teimosia nos impede de refletir a respeito: talvez tal amigo nos procure, assim como procuramos por ele; eis o desencontro. Mas uma hora, entre todas as mentiras e voltas em círculos, vocês se encontram. E a felicidade de uma amizade supera qualquer hipocrisia." (Beatriz Pniewski, 7aB)
"Nos dias de hoje, é muito difícil encontrar uma amizade sincera.
As pessoas procuram se aproximar umas das outras, muitas vezes, para tirar vantagens em alguma situação, seja financeiramente ou profissionalmente, ou até mesmo para tirar proveito da bondade das pessoas.
Por isso, quando encontramos um amigo sincero, devemos valorizá-lo e, a cada dia, poder manter essa amizade sempre viva." (Leonardo Prado, 7a C)
27 de março de 2011
Vinicius de Moraes

Vinicius de Moraes
Com os belos versos de Poética (II) inicio essa postagem direcionada aos alunos das 7as. séries da escola Bispo, de Jundiaí, que estão trabalhando no projeto Semana Vinicius de Moraes, nas aulas de Leitura e Produção de Textos. Eles organizarão uma exposição de trabalhos e materiais recolhidos sobre o poeta.
Biografia
Poeta, compositor, intérprete e diplomata brasileiro, nasceu no Rio em 19/10/13 e faleceu na mesma cidade em 09/07/80. Escreveu seu primeiro poema aos sete anos. Fez curso de Direito no Rio e de Literatura Inglesa em Oxford. Ingressou na carreira diplomática, por concurso, em 1943, tendo servido como vice-cônsul em Los Angeles (1947-50), o que abriu sua temática, posteriormente enriquecida pelo seu interesse em teatro e cinema. Serviu também em Paris (duas vezes) e Montevidéu.
Interessado em cinema desde estudante, foi crítico e censor cinematográfico. Como delegado brasileiro, participou de vários festivais internacionais de cinema (Cannes, Berlim, Locarno, Veneza e Punta del Leste) e, em 1966, foi membro do Júri Internacional de Cannes).
Aos 19 anos publica seu primeiro livro de versos, Caminho para a Distância, e aos 22, Forma e Exegese (ganhador do Prêmio Felipe d'Oliveira de 1935). Em 1936 sai Ariana, a Mulher, que é o apogeu de sua primeira fase, impregnada de sentido místico. Começou então a usar uma sintaxe mais popular, e sua lírica se carrega de sensualismo a partir de Cinco Elegias (1938) e Poemas, Sonetos e Baladas (1948), enriquecendo-se depois com temas de sentido social. Publica também Livro de Sonetos, Procura-se uma Rosa e Para Viver um Grande Amor. O lirismo (muitas vezes sensual) é a sua marca registrada.
Seu drama Orfeu da Conceição (1953), montado para o teatro em 1956 e transposto para o cinema por Macel Camus em 1959 (como Orfeu Negro), ganhou neste ano a Palma de Ouro do Festival de Cannes e o Oscar de Hollywood como o melhor filme estrangeiro.
Na década de 60 junta-se a jovens músicos no movimento conhecido como Bossa Nova, mesclando elementos de samba e jazz. Comporia, junto com Tom Jobim, a música Garota de Ipanema, símbolo de uma época.
Uma grande quantidade de poemas seus foi posteriormente musicada.
Escreveu também poesias infantis.
Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br/
Modernismo Brasileiro
Nas décadas de 30 e 40, a poesia brasileira vive um dos melhores dos seus momentos. Trata-se de um período de maturidade e alargamento das conquistas dos modernistas da Primeira Geração. Maturidade, porque já não a necessidade de escandalizar os meios culturais e acadêmicos. Sem radicalismos e excessos, os poetas sentem-se à vontade tanto para escrever um poema com versos livres quanto para fazer um soneto.
A geração de 30 e 45,volta-se para questões universais do homem e para os problemas da sociedade capitalista.
Em Vinícius de Moraes, a temática universalizante também estará presente, embora suplantada por uma poesia personalista. Ele completa o grupo dos principais poetas da geração do modernismo brasileiro.
Poeta espiritualista, desenvolve uma poesia intimista e reflexiva, de profunda sensibilidade feminina, reforça a tendência de sua geração. Contudo, a sua obra trilha caminhos próprios, caminha cada vez mais para uma percepção material da vida, do amor e da mulher. Partindo de uma poesia religiosa e idealizante, chega a ser um dos poetas mais sensuais de nossa literatura.
Características
Como poeta, Vinícius situa-se entre o grupo de poetas religiosos que se formou no Rio de Janeiro entre os anos 30-40. Quando publicou sua Antologia poética, em 1955, Vinícius de Moraes advertiu que sua obra consistia de duas fases “ A primeira , transcendental, freqüentemente mística, resultante de sua fase cristã, termina com o poema “Ariana, a mulher”, editado em 1936. Na segunda fase “estão nitidamente marcados os movimentos de aproximação ao mundo material, com difícil mas consistente repulsa ao idealismo dos primeiros anos.
A partir de poemas, sonetos e baladas, dá-se a superação da angústia e da melancolia; o poeta integra-se à realidade, e sua poesia adquire um ritmo mais tranqüilo e uma expressão mais coloquial, exulta, simples e direta. Nessa fase, sua temática ganha novas características universalizantes e sociais.
Poeta lírico por excelência, em sua segunda fase, Vinícius alia temas modernos a mais apurada forma clássica de composição, o soneto, deixando-nos obras primas, como o poema abaixo:
Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."
A partir dos anos 60 afasta-se da poesia e entrega-se de corpo alma à música.